VEREADORA LIA REJANE SAI EM DEFESA DE EX-FUNCIONÁRIOS DA FUNDAÇÃO ÁTILLA TABORDA

 Reportagem do Jornal Folha do Sul:
Vereadores cobram de mantenedora da Urcamp o pagamento de acordo coletivo


A sessão ordinária de ontem, na Câmara de Vereadores de Bagé, foi assinalada, entre outras coisas, por uma cobrança de parte dos parlamentares à Fundação Attila Taborda (FAT), mantenedora da Universidade da Região da Campanha (Urcamp): saber quais motivos impedem a instituição de cumprir com o pagamento de um acordo coletivo firmado na Justiça com alguns de seus ex-funcionários.
Primeira a se manifestar sobre o tema, a vereadora Lia Rejane (PTB) disse ter tomado conhecimento do assunto recentemente. “Eu gostaria de saber qual a prioridade? A fundação deveria destinar 8% de sua receita, o que daria em torno de R$ 140 mil, para esse acordo, mas não o faz, e, por outro lado, mantém um veículo de comunicação deficitário, bancando algo em torno de R$ 70 mil todo mês”, comentou ela.
Por sua vez, o também petebista Carlinhos do Papelão cobrou, na tribuna do parlamento, uma manifestação pública da FAT. “Gostaria que alguém viesse aqui e respondesse. Até onde sabemos há uma receita de R$ 2 milhões mensais, e,mesmo assim, não pagam os ex-funcionários. Aonde vai esse dinheiro?”, indagou ele ao afirmar que o Executivo, por sua vez, vem auxiliando a instituição, entre outras coisas, contribuindo para a reabertura do Hospital Universitário, que havia fechado no ano passado. “A prefeitura e a comunidade estão fazendo sua parte”, sustentou.
O peemedebista Júlio Jardim, que falou na sequência, reforçou o discurso de cobrança. Com cópia de uma ação movida pelo Ministério Público que questiona a manutenção das atividades comerciais de um jornal pertencente à FAT, ele disse que toda a questão estaria resolvida caso o pagamento do acordo coletivo fosse mantido em dia. “É uma situação que nos preocupa, que causa incômodo”, avaliou.
Em aparte concedido por Jardim, o vereador Luís Alberto Silva, o Chico, do PSB, afirmou ter conhecimento que, de fato, o acordo firmado por meio de um expediente administrativo junto ao Tribunal de Justiça do Trabalho da 4ª Região (TRT4) não está sendo respeitado. “Digo, não porque me disseram, mas porque vi”, sentenciou.
Contraponto
A coluna, após ouvir as manifestações dos parlamentares, buscou posição junto à assessoria da comunicação da Urcamp sobre o assunto. Até o fechamento desta edição, nenhuma resposta havia sido emitida. 


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